sábado, 23 de agosto de 2014

[RESENHA] Odd e os Gigantes de Gelo | Neil Gaiman

Oi, gente! Cheguei de novo (vim porque fiquei revoltado quando fui ver o blog e só tinha postagens da Mari)! Pois então, hoje eu vim resenhar Odd e os Gigantes de Gelo de Neil melhor escritor de todos os tempos Gaiman. Esse livro está no meu top 10, na verdade ele ta lá no topo, eu sou apaixonado pela estória, mesmo ela sendo um pouco infantil comparada as outras do Gaiman (indireta pra Sandman). Eu sou uma pessoa bem estranha, principalmente em relação a esse livro, eu não empresto ele pra NINGUÉM, nem mesmo pra minha mãe, e mais, eu tenho uma espécie de ritual com ele, eu leio ele pelo menos uma vez por ano, eu acho que da sorte, sei la.



O livro é sobre Odd, filho de uma escocesa que foi raptada pelo pai dele e foi levada a vila onde ele morava, la eles tiveram Odd e pouco depois o pai morreu. Odd foi ciado desde criança pela sua mãe que queria que ele virasse um viking ou pirata como seu pai, mas ele não conseguia, por causa disso todos da vila começaram a chama-lo de inútil e preguiçoso.


No início isso me lembrou Como treinar seu Dragão, mas depois eu percebi que não tem nada a ver. Odd nunca conseguiu se encaixar em nenhum desses ramos, ele era um menino magro e bem diferente, mas mesmo sendo bem desleixado com essas coisas de caça e batalhas sua mãe sabia que ele faria algo importante no futuro. Ele tinha talento para entalhar coisas em madeira, assim como seu pai.
Desde a morte de seu pai Odd visita a cabana onde ele costumava ficar todos os dias, e certa vez depois de brigar com a mãe e ser chamado de inútil por um vizinho, o garoto saiu correndo para a cabana . Onde ele se sentia seguro, lá ele acaba adormecendo e é acordado com o som a sua porta.  Era um urso acompanhado por uma águia e uma raposa, depois de um tempo com os animais ele descobre que aqueles são Thor, Odin e Loki.


Eles haviam sido amaldiçoados por gigantes de gelo que os expulsaram de Asgard e roubaram o Mjölnir de Thor, Odd acaba entrando na aventura de salvar Asgard e o resto do mundo.


Outra coisa que eu achei MUITO interessante nesse livro foram as ilustrações, elas são lindas! É bem impressionante o jeito que o Brett Helquist retratou todas as partes do livro, cada capítulo tem pelo menos uma ilustração!

Esse livro é muito bom o que devia ter uma lei que obrigasse que todos lessem ele, só não façam a parte do ritual, isso é coisa minha mesmo.

Título: Odd e os Gigantes de Gelo
Título original: Odd and the Frost Giants
Autor: Neil Gaiman
Editora: Rocco
Gênero: Infanto-juvenil
Ano: 2009
Páginas: 126
Classifiação: 5/5






quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Lançamento de Fazendo meu Filme em quadrinhos em BH

Dia 16 de agosto teve o primeiro lançamento de Fazendo meu Filme em quadrinhos - Antes do filme começar. A escritora mineira Paula Pimenta ganhou uma legião de fãs desde que o primeiro livro da quadrilogia foi lançado. Neste sábado o shopping Pátio Savassi, em Belo Horizonte, estava dominado por essas fãs que se autodenominam como 'pimentinhas'.


Não é segredo para ninguém que a minha admiração pela Paula foi o primeiro motivo a me fazer criar um blog. Não só essa primeira série, mas todos os livros da autora são incríveis e fascinantes. Por essas e por outras eu não perdi a oportunidade de vê-la e sábado de manhãzinha estava partindo para a capital mineira.


Com a ajuda da minha prima e umas amigas, entrevistei algumas meninas e filmei várias partes do lançamento, infelizmente não consegui gravar a Paula dando um Oi, mas chamem de carma ou como quiserem, um dia antes a cidade tinha recebido o lançamento de Meus Quinze Anos, da escritora Luly Trigo e eu estava morrendo internamente por não ter ido, e, entrando na sala de autógrafo com que cena eu me deparo? Uma rodinha de meninas pulando e cercando a Luly.
Espero que curtam o vídeo, sei que disse que o canal ficaria um período fora do ar por questão de tempo livro, mas ele tá de volta, lindo, gato e cheiroso.


O lançamento foi lindo, a Paula Pimenta está mais fofa e com mais cheiro de marshmallow do que nunca, a Luly Trigo é a personificação de carisma, engraçada e divertida, além de que passei um dia com minhas amigas que não via há muito tempo. Queria agradecer primeiramente a editora Nemo por ter publicado o livro e proporcionado a milhões de fãs que vissem como a autora imagina os personagens que tanto amam (vou deixar minhas críticas para a resenha porque sim), agradecer a Lorena por me emprestar sua câmera diva, a Teresa por me ajudar a perder a vergonha e entrevistar everybody, a Luly por todo o carinho e atenção e todas as pessoas que disseram sim quando uma menina estranha pediu para filmar elas.
Paula Pimenta estará na Bienal de São Paulo lançando o livro, fiquem ligados se ela não vai passar na sua cidade, se vai, não há motivos para deixar passar, falo sério.



16 de agosto, 15h - Belo Horizonte - Leitura do shopping Pátio Savassi
23 de agosto, 16h - São Paulo - Bienal do Livro (estande do Grupo Autêntica)
30 de agosto, 17h30 - São Paulo - Bienal do Livro (estande do Grupo Autêntica)
05 de setembro, 18h - Rio de Janeiro - Saraiva do shopping Rio Sul
06 de setembro, 17h - Recife - Livraria Cultura do shopping RioMar
07 de setembro, 17h - Natal - Livraria Saraiva do Midway Mall
17 de setembro, 19h - Goiânia - Fnac do shopping Flamboyant


Isso é a fofa da Lult Trigo se assustando com o flash da câmera <3 15="" a="" anda="" anos="" aqui="" breve="" de="" dela="" do="" em="" esperando="" festa="" j="" leram="" livro="" logo="" melhor="" n="" novo="" o="" p="" perder="" qu="" que="" querer="" resenha="" t="" tem="" todas.="" vai="">


sexta-feira, 15 de agosto de 2014

[RESENHA] Princesa Adormecida | Paula Pimenta + Convite especial

Antes de mais nada, passei exatamente 10 dias fora. Sem nenhuma portagem, nenhum sinal de vida, nada. 10 dias de puro estudo e com saudade desse lugar, por isso resolvi juntar o útil ao agradável. Vamos lá?
Li o livro tem quase um mês e ainda estou encantada com a realidade que Anna Rosa /Áurea vive. Princesa Adormecida é o mais novo livro da escritora mineira Paula Pimenta. Paula foi minha primeira escritora nacional e eu a acompanho desde "Fazendo meu Filme". Além da quadrilogia, ela também escreve a coleção "Minha vida fora de série" e tem dois livros de crônicas, todos publicados pela Gutemberg. No ano passado a escritora, junto com outras quatro (Meg Cabot, Lauren Kate e Patrícia Barbosa) lançou um livro pela Editora Record, cada autora modernizando uma princesa. Pimenta ficou com a Cinderela, a preferida dela. "Princesa Adormecida" é o primeira livro da "Coleção princesas por Paula Pimenta".


Áurea Roseanna Bellora nasceu em Liechtenstein, o menor principado do mundo, filha de uma brasileira e de um primo do príncipe. A criança, com apenas nove meses, foi sequestrada por Marie Malleville (nossa Malévola), uma mulher que se dizia amiga do casal e que achava que Áurea tinha que ser filha dela. A mulher só não foi muito longe com o bebê, pois um garoto de apenas cinco anos a viu e avisou á todos. Marie foi presa e todos acharam que esse já era o final feliz, Áurea foi crescendo e virando a amiga de Phil, seu herói. O destino já estava traçado, os pais de ambos acreditavam que era só questão de tempo para aparecerem noivos. E até que não estavam errados, quando o garoto tinha nove anos e ela cinco, pediu sua mão em casamento e ela aceitou, mas com a condição de que ele a daria um 'felizes para sempre'.
Acontece que, sendo um conto de fadas ou não, estava cedo demais para a história acabar e Malleville foi solta da cadeia, desapareceu e começou a fazer ameaças á família de Áurea. Seus pais, preocupados e com o coração na mão, mandaram a garota para viver com os tios no Brasil, acreditando que lá ela estaria mais segura até completar a maioridade (isso não é um spoiler pois está nas 3 primeiras páginas)
Foi assim que Áurea Bellora passou a ser Anna Rosa Lopes, uma menina que foi morar com os tios depois que os pais e avós morreram em um trágico acidente de carro. O tempo ia passando e aquela história de sequestro e atentados virou só mais um conto de princesas que os tios tinham contado para ela. Rosa passou a estudar em um internato para garotas, era muito protegida e não podia sair de casa sem os tios, seguia regras ríspidas sobre não falar da sua vida pessoal, não conversar com estranhos e quem dirá com garotos.


Em seu 16º aniversário, suas amigas bolam um plano mirabolante de levá-la para sair, não querendo mentir para os tios, mas morrendo de vontade de se divertir um pouco, Rosa concorda, contanto que volte antes de tal hora. O que ela não imaginava era que aquela saída mudaria totalmente o ruma das coisas.
Esse foi o primeiro livro da Paula que eu não chorei (fiquei muito orgulhosa de mim mesma). Por ser uma releitura é bastante diferente das aventuras que vivemos com a Fani (Fazendo meu Filme) e a Pri (Minha Vida Fora de Série), embora não deixe aquele toque especial que só a escritora tem de fora. Agora, deixando minha opinião de fã da Paula Pimenta de lado, se não fosse dela eu não teria lido. Achei a sinopse do livro muito nada com nada e a capa, por mais lindo que o desenho e a ideia foram, poderia ter sido melhor. Provavelmente, se fosse eu, teria mudado a cor do vestido da personagem e a cor da fonte, porque ficou tudo muito apagado, no mesmo tom, padrão, quadrado, se as coisas citadas a cima fossem, sei lá, vermelho ou rosa, daria um TCHAM a mais.


Eu adorei a criatividade da Paula em trocar nomes, principalmente na brincadeira com os TRÊS tios, Florindo, Fausto e Petrônio e as TRÊS fadas madrinhas, Flora, Fauna e Primaveira. Outra coisa muito divertida foi que a escritora conseguiu dar uma pequena, porém muito importante, participação para DJ Cinderela, a protagonista do seu conto em "Livro das Princesas".
Li em quatro horas contadas. Fui totalmente absorvida pela personalidade de Áurea, inteligente e talentosa, e pelo charme de Phil.Eu tinha gravado um vídeo com mais detalhes, possíveis spoilers e baboseiras, porém, como eu tinha dito no Twitter, resolvi dar um tempo no canal e quando revi o video hoje achei ele tão picolé de chuchu que resolvi apagar.

TítuloPrincesa Adormecida
Título original: Princesa Adormecida
Autora: Paula Pimenta
Editora: Record (Galera Record)
Gênero: Romance
Ano: 2014
Páginas: 192
Classificação: 4/5



Agora, o 'convite'. O APP vai ir ao seu primeiro evento como blog! Como parceira da editora Autêntica, vou estar em BH nessa sábado (16/08) para o lançamento de FMF em quadrinhos! Sim, finalmente o graphic novel está saindo e a Paula vai estar no Pátio Savassi a partir das 15h autografando e conversando com os fãs! Não vai ser 6 horas de distância que vão me impedir, vou ver você lá?


terça-feira, 5 de agosto de 2014

[POSTAGEM COLETIVA] O Diabo veste Prada | Lauren Weisberger

Antes de qualquer coisa, o que é uma postagem coletiva? Eu participo de um grupo de blogs no facebook onde vira e mexe a gente cria um tema, tag ou coisa diferente, para interagir. Dessa vez, a Renata do Décimo Andar sugeriu que fizéssemos essas 'postagens coletivas'. Elas funcionam da seguinte forma: foram formados grupos de 3 pessoas (3 blogs diferentes), cada grupo adotou uma adaptação cinematográfica (no nosso caso, O Diabo Veste Prada) e dividimos as funções entre nós. A Renata falou sobre a trilha sonora do filme, a Carol do Mutações Faiscantes da Porto falou sobre o longa em si e eu brilhei me encarreguei do livro.
A esquerda: capa original; a direita: capa o filme

Imagino que devo ter assistido ao filme com minha mãe ou minha irmã, muito tempo atrás. Não me lembro de praticamente nada e decidi que só o veria de novo depois de terminar a leitura, para a adaptação não influenciar em nada. E já começo falando: SEI QUE A ANNE HETHAWAY É MORELA E A ANDREA É LOIRA, VAMOS PARANDO POR AQUI QUE JÁ COMEÇOU COM SACANAGEM.



Uma recém formada está atrás de um emprego, cansada de dormir no sofá da melhor amiga, sem querer voltar para a casa dos pais. Ela tem um família boa, é inteligente, um namorado amoroso, tudo normal. Morno. Sem sal. Acontece que o seu emprego dos sonhos é escrever no The New Yorker, mas acaba indo trabalhar em uma revista de moda. Andrea Sachs nunca se interessara por roupas de griff, saber nome dos estilistas de seilaondequistão, nem ao menos sabia algo sobre sua nova chefe antes de ser contratada. O trabalho como assistente da editora mais influente do mundo parecia um mar de rosas, até Miranda Prestly voltar das férias e tornar a vida de sua noa secretária um inferno.
Miranda é do tipo de pessoa que quer tudo na mão na hora que quiser, que muda de plano rapidamente e que exige que você mude os seus e os do Papa para se encaixar nos dela. A convivência de Andrea com a mulher acaba transformando seu jeito de ser, seus planos, ideais, prioridades, provocando inúmeros problemas e discussões na vida água sem açúcar que a mulher tinha. E é aí que as coisas começam a melhorar. Melhorar para mim, leitora, quero dizer, porque para Andrea... tadinha.
A Andy do livro parece muito mais interessante, madura e cheia de personalidade do que a do filme. Posso falar o mesmo sobre seu namorado e sua melhor amiga. Miranda é muito mais diabólica e é simplesmente impossível não odiá-la com todas as forças de seu ser.
Sei que é errado dar spoiler sem avisar, mas, querido, se você começou a ler o livro, até achou legal e pá, mas não teve aquela vontade de prosseguir, não pare até chegar no final. E que final (suspiro). Fora o que eu disse a cima, que são os pontos importantes da leitura, o resto é tudo encheção de linguiça de Weisberger.


O livro em si em bem simples, a estória é morna, os personagens normais, é realmente um retrato do dia-a-dia de uma mulher moderna, tudo que poderia acontecer com qualquer pessoa. Não tem todo esse mimi de romance em geral, o livro é focado na vida social e profissional da mulher, claro que tem um romance aqui e acolá, mas esse não é, de modo algum, o centro de tudo. Na maioria  das vezes que me perguntaram que livro eu estava lendo, eu respondi, sem me dar conta do erro, "Um aí da Meg Cabot". Não me julguem, mas a escrita de Weisberger é de Cabot são extremamente parecidas, e como não costumo ler esse estilo de livro, Meg é minha única experiência não distópica ou sobrenatural.
Um coisa interessante de se saber é que a autora escreveu o livro se baseando na sua experiência de quando foi assistente de uma das minhas mulheres preferidas, Anna Wintour, editora chefe da Vougue norte americana, conhecida também como personificação do diabo vestindo prada.
Acho que é isso, espero que fique claro que o livro não é ruim, só não é maravilhoso. Não se esqueçam se acessar o blog das meninas (links no início da postagem) e ver o que elas acharam.

Título: O Diabo Veste Prada
Título original: The Devil Wears Prada
Autora: Lauren Weisberger
Editora: Record (Galera Record)
Gênero: Chick lit
Ano: 2003
Páginas: 413
Classificação: 3/5



sábado, 2 de agosto de 2014

[CINEMA] We are Groot | Sobre Guardiões da Gláxia

Ontem (31/07) estreou o novo filme da Marvel, inspirado do HQ "Guardians of the galaxy". O longa faz parte da segunda fase cinematográfica da Marvel, conhecida como Fase 2: A Estrada para os próximos Vingadores.



O FILME
O filme começa quando Peter Quill (Chris Pratt) perde a mãe. Antes da mulher morrer, ela diz algo sobre o menino ficar com o avô até o pai dele voltar para o buscar. Naquela mesma noite o garoto é ABDUZIDO. Sim, gente, abduzido, com todas as letras, eu fiquei apaixonada com essa cena.
Passam se 20 anos e o Peter faz parte de uma 'gangue' de saqueadores alienígenas. Uma vez que resolve dar um golpe no líder da mesma, acaba caindo em uma grande enrascada. Agora o saqueador tem que recuperar a Obre, uma joia com poder de destruir qualquer coisa, das mãos de Ronan (Lee Peace), um Kree que tem como objetivo de vida acabar com Xandar, o planeta onde se passa a história.
Obviamente o Senhor das Estrelas não embarca nessa sozinho.
Gamora (Zoe Saldana)  é uma órfã alienígena que foi criada pelo misterioso Thanos (Josh Brolin) para se tornar a arma/assassina perfeita. Tinha uma reputação impecável até decidir se redimir pelos crimes passados e entrar no time dos bonzinhos. Drax (Dave Bautista) é um alienígena super bombado, um brutamonte. Acredita que não poderá descansar até vingar a morte da esposa e da filha, assassinadas por Ronan. Groot (Vin Diesel), uma árvore humanoide super foda que possui diversas habilidades em batalha, é caçador de recompensas junto com seu parceiro, Rocket (Bradley Cooper), um guaxinim falante geneticamente alterado e ciberneticamente reforçado. Como um resultado de uma experiência biológica traumática, Rocket é um verdadeiro gênio mecânico e perfeito atirador. Juntos, montam um plano para entregar a Obre para a Nova Prime (Gleen Close) e, assim, salvar Xandar.


PRODUÇÃO
A primeira vez em que o filme foi mencionado foi em San Diego, na Comic Con 2010. O preseidente da Marvel Studios, Kevin Feige, falou de Guardiões da Galáxia como um possível futuro filme em uma entrevista:  "Tenho recentemente renovado os quadrinhos de uma forma divertida". Na edição da Entertainment Weekly em setembro de 2011, Feige concluiu esse comentário, dizendo: "Há uma oportunidade de fazer um grande filme épico espacial, no lado cósmico do Universo Marvel." No ano seguinte, a empresa solicitou a marca Guardiões da Galáxia, cobrindo diversos produtos, de brinquedos á maquiagem.
O roteiro foi escrito por Chris McCoy e dirigido por James Gunn.



FILMAGEM (maquiagem, efeitos, partes interessantes)
O filme tem um guaxinim de uma árvore, o que você espera? Kevin Feige havia dito, antes das filmagens que tanto Rocket Raccoon quanto Groot seriam criados a partir de uma combinação de CGI e captura de movimentos, dizendo: "Você não pode fazer captura de movimento com um guaxinim. Ele não deixará você colocá-lo em um terno ... há dúvida se os atores de captura irão conseguir o que James Gunn quer. Ele deixou claro que quer levar comportamento e o desempenho aos personagens."
Vale a pena lembrar que mais de 95% das cenas passam no espaço, a equipe de edição deve ter trabalhado duro por isso e pelos efeitos especiais impressionantes. Outro ponto forte que me deixou encabulada a sessão toda foi a maquiagem de Gamora. Saldana disse que não iria interpretar a personagem por captura de movimento, e sim, com maquiagem e prótese. Afinal, a pele da personagem é verde e, se o filme seguisse o figurino dos quadrinhos, o que ela mais mostra é pele.


TRILHA SONORA
Guardiões da Galáxia deve grande parte de seu sucesso à trilha sonora. Escolhida a dedo pelo diretor, a seleção musical do filme é uma homenagem ao hits pop dos anos 70. Além disso, elas tem um certo significado sentimental; essas são as faixas que a mãe do protagonista escutava quando jovem. Usa a nostalgia (tudo é tocado por um walkman) sem parecer forçada ou sem noção.


EU
ALERTA LEGAL: ESSE TÓPICO PODE CONTER SPOILER, ENTÃO SE VOCÊ AINDA NÃO ASSISTIU O FILME, CAI FORA.

Finalmente chegou na minha parte preferida, minha opinião sobre tudo isso. Meus ingressos haviam sido comprados horas antes da sessão, por medo de esgotarem rápido, algo que realmente aconteceu. Uma fila enorme foi formada e não podia esconder minha ansiedade, havia visto os trailers trilhões de vezes e me segurando para não ler o HQ antes do filme e começar a reclamar dentro do cinema como sempre faço.
Como uma boa cinéfila, fiquei encantada com a superprodução. Os efeitos especiais, maquiagem, figurino e a tecnologia usada me pegaram de jeito. O fato de praticamente toda a estória se passar no espaço fez com que meu primeiro pensamento fosse que a gráfica ia ser um lixo, acontece que estamos falando sobre a Marvel, sobre James Gunn e um guaxinim falante.


O enredo foi extremamente envolvente, do tipo que não deixa que você desvie os olhos por um segundo, pois nesse meio tempo um tanto de coisa importante pode acontecer. A única coisa que me incomodou um pouco foi o humor excessivo. A Marvel tem toda aquela fama de ação com comédia, um cara de lata canastrão, uma agente direta, um martelo aloirado, mas achei que eles abusaram das piadas em Guardiões da Galáxia.


Confesso que uma minúscula lágrima escorreu do meu olho quando Groot morreu, outra quando a pequena árvore brotou. Quando o longa 'acabou' a sala continuou cheia, todos esperando a mesma coisa, e, na minha opinião de fangirl, o filme teve a pior cena pós crédito da história.
E o que você achou? Gostou? Esperava mais? Deixe sua opinião nos comentários. Ainda não assistiu? Tá fazendo o que aqui? Levanta essa bunda gorda e corra para primeira sessão.