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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

[TAG] Meme escrito

Oi para você, pessoa atoa. Atoa mesmo, porque, convenhamos, para você estar lendo o blog de uma garota de 14 anos que disse para as amigas que não podia sair porque tinha que estudar e que na realidade está assistindo a terceira temporada de Grimm, significa que você não tem nada melhor para fazer no momento, certo? CERTO! Mas mesmo que tenha, agora você está preso pela minha magia e vai ler isso até o final, certo? CERTO NOVAMENTE.


A clone da Pitty, também conhecida como Paula do MaiorQuePalavras.com me indicou na tag meme escrito. Até onde pude entender, a intenção da tag é que o mundo ria da conheça a bosta de letra da blogueira. São oito perguntas que a criatura tem que responder a mão. Estão prontos para encararem minha letra? Vou avisando que, para quem não sabe, ela é bem pior no meu caderno de física e história, matérias que me irritam de tanto escrever, mas hoje ela resolveu sair bonitinha só para se exibir para vocês.

resolvi fazer no bloquinho de anotação de Convergente que a editora Rocco nos enviou porque eu estava cansada de usá-lo só como enfeite de mesa.
Antes de qualquer coisa, zoom no meu nome. Eu sempre digo que é grande, né?

PRERGUNTAS

1 – Qual é o seu nome?
2 – URL do seu blog
3 – Escreva: “A rápida raposa marrom pula sobre o cão preguiçoso.”
4 – Citação favorita (separei uma folha só para ela, porque, cara, é grande)
5 – Música favorita no momento
6 – Cantor ou banda favorita no momento
7 – Diga o que quiser
8 – Indique de 3 a 5 blogs para responder a TAG.

RESPOSTAS




Eu tagueio (essa palavra existe, Deus?) a minha conterrânea maravilhosa do blog Li Mais Um, a Leca do Intoxicados por Livros e, só para não perder o costume, a Duda do DDD -  Diário Digital da Duda.







sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Todo dia (David Levithan)

(sem giff hoje, eu com raiva do meu irmão)
Todos os dias A acorda em um corpo diferente. Em uma mente diferente. Em uma situação diferente. A cada dia um corpo o hospeda. Ele não sabe explicar como, nem o porque, e Levithan também não soube explicar muito bem, na minha opinião.


Ele acorda, acessa as lembranças do corpo que pegou emprestado no dia. Descobre seu nome, onde estuda, como vai para a escola, seus horários. Age como se fosse própria pessoa. Então dorme e acorda em outro corpo. Todos os dias são assim, nunca é a mesma pessoa, mas elas sempre tem a mesma idade que ele.
A nunca se prende á vida da pessoa e nem se permite interferir na mesma. Até que ele acorda no corpo de Justin.


"Justin não se cuida. O couro cabeludo está coçando. Os olhos não querem abrir. Ele não tem dormido muito."

O garoto, digo, cara, digo, ser. Ai meu Deus, esse livro me deixa confusa. Muito confusa. O A esperava que o dia fosse horrível, Justin era um cara relaxado, ignorante e mais todas as coisas que A não gostava. Sua ideia de um dia no corpo do garoto muda completamente quando ele vê Rhiannon, a namorada do cara que lhe hospeda.


Pela primeira vez ele se permite. Ele se envolve com a garota que a muito tempo não via o namorado a tratar de uma forma tão doce e amável. Então seu tempo acaba, é sempre assim. Ele é arrancado do corpo e mandado para um completamente diferente, um que não conhece Rhiannon, que não está perto dela, mas isso não impede A de procura-la.
A história em si é impressionante. Um mundo diferente. David Levithan é conhecido por seus romances homosexuais. Sua ideia principal nesse livro foi, de certa forma, mostrar que não existe sexo, raça, tamanho, nada. Para A a única coisa que importava era o jeito dele, ele tinha que continuar ele mesmo por dentro, até porque essa era a única coisa que ele tinha.
O compasso da estória é tediante, sinto que o escritor não dividiu direito os acontecimentos. Em alguns corpos ele fala somente duas linhas, no outro a muralha da China cai, o Papa renuncia, Bin Laden é morto. Tudo acontece muito rápido ou nada acontece.
Por causa de seus sentimentos, A deixou que muita pessoas se envolvessem. Quase se entrega. As desconfianças começam, as pessoas pelo mundo que acordam sem saber o que aconteceu culpam o diabo. Aí A descobre que ele não é o único.
Sou muito apegada aos detalhes e senti muita falta deles. Faltou explicações. Provavelmente esse era o plano do autor, deixar mais coisas para os leitores pensarem, mas isso só me fez entender menos a história. O que ele era? Por que ele era assim? Como são as outras pessoas como ele?
Essa foi minha quarta leitura do ano, enrolei a resenha. Postei no instagram do blog uma foto quando eu estava lendo (já segue o nosso IG?), mês passado. Sei lá, meus dois irmãos mais velhos leram, cada um defendeu um ponto de vista diferente MESMO EU ACHANDO QUE A MINHA IRMÃ TEM UM PÉSSIMO GOSTO QUANDO SE TRATA DE PERSONAGENS, FAZÊ O QUÊ?, o que foi bem legal e bem irritantes.


Eu ainda não sei se gostei ou não. Ele me fez parar pra refletir certas coisas e também me fez parar porque eu não acreditava que eu estava lendo algo como aquilo. Não sei se indico ou não. Eu não esperava nada desse livro, por isso não fiquei decepcionada. Acho que é só algo que não costumo ler, mas continua sendo irritante dormir sabendo que uma alma pode invadir teu corpo no dia seguinte.


Meu primeiro contato visual com o livro foi em alguma vídeo resenha que eu assisti (como amo video resenhas). No momento que eu vi a capa eu fiquei meio "Nossa, cara, que momento instagram". Depois fui compreendendo e não consigo pensar em um modelo, sei lá, mais significativo? A Editora Record fez um booktrailer com blogueiros parceiros (Babi tua linda) e eu achei que ficou super fodastico legal.


Autor:  David Levithan
Editora: Galera
Páginas: 279
Gênero: Romance (?)
Classificação: 3/5 

XOXO
Mariana