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domingo, 8 de fevereiro de 2015

Reino das vozes que não se calam | Carolina Munhóz e Sophia Abrahão

Sempre fui doida para ler um livro da Carolina e confesso que entre todos, o Reino das vozes foi o que menos me chamou atenção. Ganhei ele de aniversário da Sofia do Li mais um com uma dedicatória cômica.
A capa do livro é simplesmente encantadora, Sophia veste roupas que as pessoas do Reino usam, mesmo que eu não acredite que Sophie seja parecida com a escritora, a capa ficou bonita e mágica.
Sophie é uma garota do colegial um tanto mais magra do que o normal, que veste roupas mais dark e não gosta muito de pessoas, logo a menina é taxada como aberração, anoréxica, antissocial. Ana é a garota mais popular da turma e, por ironia do mundo, melhor amiga de Sophie. Ana sempre tenta enturmar a amiga com seu grupo, fazer as pessoas gostarem dela e levar Sophie em festas, mas nada nunca dá certo.
Em uma noite Sophie chega em casa detonada após uma humilhação daquelas em uma festa e é aí que as coisas ficam estranhas. Sophie, a garota excluída e alvo de piadinhas de mal gosto, se vê em um conto de fadas. Um reino sem nome onde os Tirus, os povos, estavam há anos procurando sua princesa. Sophie.

“Desde a primeira vez que as vira, sabia que ela era como um passarinho com asas quebradas.
Não queria consertá-las.
Mas gostaria de tentar encorajá-la a se curar e voar.”
O Reino das Vozes que Não se Calam, como Sophie passou a chama-lo, era um mundo mágico colorido e alegre, totalmente diferente do lugar onde a garota vivia. O Tirus eram um povo feliz, sempre sorrindo e usando roupas de cores diferentes e, acima de tudo, eles amavam Sophie. Pela primeira vez, a menina se sentiu amada, sentiu que pertencia a um lugar. Mas será que ela consegue abandonar seus pais para viver no Reino? Deixar sua vida?
Em meio a essa guerra pessoal, Sophie conhece Léo, um novato descolado que tem uma banda de rock e parece ser a versão masculina de Sophie, a única diferença é que todos amam o garoto. E tem Mônica, a amiga de Léo muitas vezes alvos de piadas por conta dos seus quilos a mais. É impossível você não se apaixonar por esses dois ou identifica-los com seus amigos.

A cada visita ao Reino Sophie quer mais viver naquele lugar encantado. A adolescente também não consegue entender porque Léo, que atraia a atenção de todas as meninas da escola, tentava se aproximar logo dela. Por que agora que ela encontrara seu lugar o mundo resolveu ser legal com ela?


Bullying, depressão, paixão e amizade são temas de foco da histórias. Bullying é algo que vemos todos os dias, todos já sofreram e já praticaram mesmo sem perceber. Uma simples piada insensível obre cor, opção sexual, o físico da pessoa, é visto de modos diferentes. Sophia e Carolina souberam retratar essa parte da adolescência de um modo tão real que Sophie pode ser confundida facilmente com a esquisitona da sua sala.
Já leu o livro? O que achou? Converse comigo e diga se acha que o Reino é real ou fruto da imaginação de Sophie.
Mariana quer um universo paralelo onde ela é princesa.

domingo, 11 de janeiro de 2015

[RESENHA] Legend - Legend #1 | Marie Lu



Meu aniversário está chegando e o natal acabou de passar. Entre presentes e outros ganhei o primeiro volume da trilogia Legend, de Marie Lu, publicado no Brasil pela Rocco.


Quem me indicou esse livro foi uma escritora brasileira infelizmente pouco conhecida. Karol dizia sobre o livro e sobre Patriotas muitas e muitas vezes, porém nunca encontrava o tal livro.
Em um universo por apocalíptico os Estados Unidos não existe mais, não passa de uma lenda, história contada de pai para filho. O futuro é da República, um sistema 'correto' de sociedade.


Na República, quando um civil completa 10 anos é submetido á Prova. Na Prova são testados suas habilidades físicas, feitas entrevistas e questões. A criança pode obter quatro resultados diferentes: ter uma ótima nota, ganhar do governo uma educação elementar e ser mandado para as melhores universidades; ter uma nota boa, ganhar do governo uma educação elementar e ser mandando para uma faculdade qualquer; se sair muito mal, ter a educação elementar e ser um operário ou ser reprovado. Ao ser reprovado sua família recebe do governo uma quantia em dinheiro e, segundo eles, a criança é mandada para trabalhar em campo.


Daniel Altas, conhecido como Day, foi reprovado na Prova com a menor nota já vista e agora vive nas ruas e é o bandido mais procurado da Republica. O objetivo de Day nunca foi machucar ninguém, tudo o que ele sempre fez foi ajudar sua família e outras pessoas dos setores pobres. Junto com Tess, o garoto comete os crimes mais impressionantes da história.


A República está em guerra com as Colônias e com os Patriotas. As Colônias são uma outra espécie de nação. Imagino como USA Vs Coreia. Os Patriotas são como os rebeldes do Distrito 13 ou os Convergentes: eles defendem que a República está escondendo muito dos civis e que o 'plano de vida' deles é uma grande faixada para os tais segredos.
Em meio a 'guerra' a República está em crise. Uma doença desconhecida ataca em montes os setores pobres enquanto os ricos recebem todas as vacinas e cuidados. Uma vez por semana militares batem a porta das casas e recolhem a mostras sanguíneas para saber se as famílias foram infectadas, todas essas noites Day observa sua família as escondidas.
Ao saber que seu irmão mais novo foi infectado e sem condição de comprar um dos caríssimos remédios contra a Praga, o adolescente invade o hospital cercado de inúmeros guardas e sai de lá com alguns supressores e deixando um corpo.


A notícia da morte de um capitão logo se espalham, junto com a teoria que fora Day o culpado da morte. E é aí que entra June Iparis, um caso aparte que com 15 anos está se formando na melhor faculdade da Califórnia e que fez o ponto máximo de acertos na Prova.
As vidas de Day e June são completamente opostas, são duas pessoas que a sociedade nunca esperou que se esbarrassem. A vida dos dois sofre uma violenta reviravolta quando June jura vingar a morte do irmão e acabar com a vida de Day.
Ah, sim, ninguém também esperava que os dois iriam se apaixonar.


Mariana agora é uma Patriota.








segunda-feira, 1 de setembro de 2014

[TAG] Meme escrito

Oi para você, pessoa atoa. Atoa mesmo, porque, convenhamos, para você estar lendo o blog de uma garota de 14 anos que disse para as amigas que não podia sair porque tinha que estudar e que na realidade está assistindo a terceira temporada de Grimm, significa que você não tem nada melhor para fazer no momento, certo? CERTO! Mas mesmo que tenha, agora você está preso pela minha magia e vai ler isso até o final, certo? CERTO NOVAMENTE.


A clone da Pitty, também conhecida como Paula do MaiorQuePalavras.com me indicou na tag meme escrito. Até onde pude entender, a intenção da tag é que o mundo ria da conheça a bosta de letra da blogueira. São oito perguntas que a criatura tem que responder a mão. Estão prontos para encararem minha letra? Vou avisando que, para quem não sabe, ela é bem pior no meu caderno de física e história, matérias que me irritam de tanto escrever, mas hoje ela resolveu sair bonitinha só para se exibir para vocês.

resolvi fazer no bloquinho de anotação de Convergente que a editora Rocco nos enviou porque eu estava cansada de usá-lo só como enfeite de mesa.
Antes de qualquer coisa, zoom no meu nome. Eu sempre digo que é grande, né?

PRERGUNTAS

1 – Qual é o seu nome?
2 – URL do seu blog
3 – Escreva: “A rápida raposa marrom pula sobre o cão preguiçoso.”
4 – Citação favorita (separei uma folha só para ela, porque, cara, é grande)
5 – Música favorita no momento
6 – Cantor ou banda favorita no momento
7 – Diga o que quiser
8 – Indique de 3 a 5 blogs para responder a TAG.

RESPOSTAS




Eu tagueio (essa palavra existe, Deus?) a minha conterrânea maravilhosa do blog Li Mais Um, a Leca do Intoxicados por Livros e, só para não perder o costume, a Duda do DDD -  Diário Digital da Duda.







terça-feira, 5 de agosto de 2014

[POSTAGEM COLETIVA] O Diabo veste Prada | Lauren Weisberger

Antes de qualquer coisa, o que é uma postagem coletiva? Eu participo de um grupo de blogs no facebook onde vira e mexe a gente cria um tema, tag ou coisa diferente, para interagir. Dessa vez, a Renata do Décimo Andar sugeriu que fizéssemos essas 'postagens coletivas'. Elas funcionam da seguinte forma: foram formados grupos de 3 pessoas (3 blogs diferentes), cada grupo adotou uma adaptação cinematográfica (no nosso caso, O Diabo Veste Prada) e dividimos as funções entre nós. A Renata falou sobre a trilha sonora do filme, a Carol do Mutações Faiscantes da Porto falou sobre o longa em si e eu brilhei me encarreguei do livro.
A esquerda: capa original; a direita: capa o filme

Imagino que devo ter assistido ao filme com minha mãe ou minha irmã, muito tempo atrás. Não me lembro de praticamente nada e decidi que só o veria de novo depois de terminar a leitura, para a adaptação não influenciar em nada. E já começo falando: SEI QUE A ANNE HETHAWAY É MORELA E A ANDREA É LOIRA, VAMOS PARANDO POR AQUI QUE JÁ COMEÇOU COM SACANAGEM.



Uma recém formada está atrás de um emprego, cansada de dormir no sofá da melhor amiga, sem querer voltar para a casa dos pais. Ela tem um família boa, é inteligente, um namorado amoroso, tudo normal. Morno. Sem sal. Acontece que o seu emprego dos sonhos é escrever no The New Yorker, mas acaba indo trabalhar em uma revista de moda. Andrea Sachs nunca se interessara por roupas de griff, saber nome dos estilistas de seilaondequistão, nem ao menos sabia algo sobre sua nova chefe antes de ser contratada. O trabalho como assistente da editora mais influente do mundo parecia um mar de rosas, até Miranda Prestly voltar das férias e tornar a vida de sua noa secretária um inferno.
Miranda é do tipo de pessoa que quer tudo na mão na hora que quiser, que muda de plano rapidamente e que exige que você mude os seus e os do Papa para se encaixar nos dela. A convivência de Andrea com a mulher acaba transformando seu jeito de ser, seus planos, ideais, prioridades, provocando inúmeros problemas e discussões na vida água sem açúcar que a mulher tinha. E é aí que as coisas começam a melhorar. Melhorar para mim, leitora, quero dizer, porque para Andrea... tadinha.
A Andy do livro parece muito mais interessante, madura e cheia de personalidade do que a do filme. Posso falar o mesmo sobre seu namorado e sua melhor amiga. Miranda é muito mais diabólica e é simplesmente impossível não odiá-la com todas as forças de seu ser.
Sei que é errado dar spoiler sem avisar, mas, querido, se você começou a ler o livro, até achou legal e pá, mas não teve aquela vontade de prosseguir, não pare até chegar no final. E que final (suspiro). Fora o que eu disse a cima, que são os pontos importantes da leitura, o resto é tudo encheção de linguiça de Weisberger.


O livro em si em bem simples, a estória é morna, os personagens normais, é realmente um retrato do dia-a-dia de uma mulher moderna, tudo que poderia acontecer com qualquer pessoa. Não tem todo esse mimi de romance em geral, o livro é focado na vida social e profissional da mulher, claro que tem um romance aqui e acolá, mas esse não é, de modo algum, o centro de tudo. Na maioria  das vezes que me perguntaram que livro eu estava lendo, eu respondi, sem me dar conta do erro, "Um aí da Meg Cabot". Não me julguem, mas a escrita de Weisberger é de Cabot são extremamente parecidas, e como não costumo ler esse estilo de livro, Meg é minha única experiência não distópica ou sobrenatural.
Um coisa interessante de se saber é que a autora escreveu o livro se baseando na sua experiência de quando foi assistente de uma das minhas mulheres preferidas, Anna Wintour, editora chefe da Vougue norte americana, conhecida também como personificação do diabo vestindo prada.
Acho que é isso, espero que fique claro que o livro não é ruim, só não é maravilhoso. Não se esqueçam se acessar o blog das meninas (links no início da postagem) e ver o que elas acharam.

Título: O Diabo Veste Prada
Título original: The Devil Wears Prada
Autora: Lauren Weisberger
Editora: Record (Galera Record)
Gênero: Chick lit
Ano: 2003
Páginas: 413
Classificação: 3/5