sábado, 18 de janeiro de 2014

Orgulho e preconceito (Jane Austen)


E aí, galera? Que saudades de escrever aqui. Estou passando férias na capital do país e minha disponibilidade de ficar escrevendo aqui tá menor, mas sempre tem como arrumar um jeitinho.


Nesse post eu vou falar de duas coisas de uma vez. A primeira é sobre o desafio 52-52 que já começou a rolar! Jã li os quatro do de janeiro. Planejo fazer o seguinte, resenhar os que der tempo e no final de cada mês, dizer como foi a experiência, do que eu mais gostei de cada um e etc.
A segunda é uma promessa que eu fiz de ler mais livros clássicos esse ano e como eu já tinha ganhado Orgulho e preconceito há algum tempo, mas ainda não tinha tomado coragem (vergonha na cara) pra ler, matei dois coelhos de um vez.

De início, me senti um tanto quanto irritada com as perspectivas supérfluas das personagens femininas e com toda a sociedade mesquinha que as rodeava: mexericos, fofocas e casamentos vantajosos. Um universo um tanto quanto limitado. Algo que com certeza eu não sobreviveria umdia. Mas cheguei à conclusão que toda a atmosfera serviu ao propósito da autora: discutir os sentimentos que dão título à obra. No final das contas, a sociedade da época movia-se por preconceito e orgulho na busca por alianças que trouxessem um verniz respeitável às moças e suas famílias.


Antes de mais nada, falemos um pouco da história: a obra retrata a sociedade Inglesa do século XVIII, ironizando-a sutilmente através da Família Bennet. Mrs. Bennet é uma mulher tola e exagerada cuja única satisfação se dá em ver suas filhas bem arranjadas em casamentos promissores e Mr. Bennet é o marido passivo e negligente, que há muito deixou de se importar com os exageros da mulher e o comportamento das filhas.
O casal possui cinco filhas, entre elas Lizzy e Jane - as protagonistas. No entanto, é Elizabeth quem dá a tônica por seu comportamento pré concebido sobre as aparências.

Eu me apaixonei pela forma com que Austen deixa entrever o tema - Orgulho e Preconceito (DÃÃÃ) - em cada linha e em cada núcleo de personagens. E me vi ansiosa, com o coração aos pulos quando Lizzy recebia alguma missiva - especialmente de Darcy.




Me apaixonei perdidamente por certos personagens e odiei profundamente outros. Tive que recorrer ao dicionário ambulante, vulgo meu pai, diversas vezes por não saber significados de algumas palavras que a escritora utilizava. O jeito formal e ao mesmo tempo carregado de ironia das falas do Mr. Darcy me pegaram de jeito. A doçura infinita de Jane me deixou impaciente, especialmente ao que diz respeito a suposta amiga, Caroline Bingley. Já Lizzy não deixou muito a desejar quanto a sua personalidade e atos, fora a enrolada e demorada relação com Mr. Darcy.
Tirei uma estrelinha da história por causa do final que Austen ~se revirando no túmulo~ deu ao romance. Claro que fiquei super realizada pelos casamentos e resultados, mas acho que ela poderia ter falado um pouco mais.

Autora: Jane Austen
Editora: Abril
Páginas: 278
Personagem: Mr. Darcy
Classificação:4/5 ♥



XOXO
Mariana

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